sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Definitivamente múltipla.

Não sou absoluta. E não me sinto fraca dizendo isso. Me sinto ilimitada. Não gosto da ideia de me definir, de ser uma coisa  pra sempre. Sou várias em uma só, às vezes sou extremamente carinhosa e outras vezes sou seca e ponto. Tudo bem que a variação hormonal influência nisso tudo, mas meu temperamento anormal supera qualquer explicação física.  Sei q isso assusta quem convive comigo de perto. Ser uma caixinha de surpresas não é muito fácil. As pessoas nunca sabem com qual Andressa estão lidando, nem eu sei! Tenho mil heterônimos e eles, às vezes, entram em conflito dentro de mim
Mas estou aprendendo a lidar com minhas variações, me afastar dos extremos e me aproximar do equilíbrio. Aliás, se tem algo q chega perto de me definir atualmente, é o que fiz questão de ilustrar na minha tatuagem. Sou uma equilibrista na corda bamba. ( tenho q registrar que não cheguei à essa conclusão sozinha, minha irmã e eu concluimos juntas e tatuamos juntas tbm.)
Porque assim é o viver; se explorar, se atrever a transitar pelos extremos sem cair pelo caminho. Se permitir mudar de ideia sem perder a sua essência, até porque viver preso em uma mesma ideia pra sempre deve ser angustiante. Não que eu seja alguém sem personalidade ou indecisa, longe disso. Nunca tive dificuldade pra tomar decisões, só não gosto de opiniões engessadas. Prefiro realtivizar tudo antes de optar por pocisionamentos radicais. Pra terminar com louvor, faço minhas as palavras do mestre Raul Seixas, com o velho e bom clichê, dizendo que "eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo." 
Por isso digo que algumas músicas me definimem melhor do que minhas palavras, só esse trecho citado acima já disse tudo o que eu tentei dizer no texto inteiro. Traduziu meu pensamento.


Pra quem não conhece minha tatuagem;





E pra quem não conhece o meu hino: 



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